
Márcia Sousa é candidata a conselheira pela Lista B
A comunidade portuguesa está a ser convidada a votar nas eleições para o Conselho das Comunidades, este domingo, 26 de novembro.
Os postos consulares de Providence New Bedford, Boston serão os locais de voto e estarão abertos entre as 8:00 da manhã e as 7:00 da noite para receber os votantes.
“O Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) é um orgão consultivo do governo sobre as políticas relativas à Emigração e às comunidades portuguesas no estrangeiro e tem como objetivo emitir pareceres, apreciar questões, produzir informações, formular propostas e recomendações junto dos membros do Governo responsáveis pela área da emigração”.
Informação produzida pela Lista B encabeçada por Márcia Sousa, em forma de explicação ao ato que os votantes irão desempenhar.
Entre novos candidatos e concorrentes à reeleição: a posição de conselheiro das Comunidades Portuguesas desde há longa data tem sido desempenhada por João Pacheco, surgido de grande envolvimento comunitário, onde se destaca a Casa dos Açores, fundada em East Providence e que decidiu não se recandidatar.
Márcia Sousa, ex-vice cônsul de Portugal em Providence, presidente da firma Portugal Soluctions, vice-presidente das Grandes Festas do Divino Espírito Santo da Nova Inglaterra, que se realizam em Fall River.
Ligada bem de perto às celebrações do Dia de Portugal em Rhode Island.
Ligada ao associativismo.
Com relações próximas dos lusoeleitos com assento na State House, encabeça a Lista B.
Integram a lista João Correia, ex-senador estadual, organizador da primeira procissão da igreja de São Francisco Xavier em East Providence, responsável pelo apoio de 1 milhão de dólares, quando senador, para a construção do Portuguese Discovery Monument em Newport.
Leslie Rosina Ribeiro, diretora executiva da Discovery Language Academy.
Claudinor Salomão, ex-conselheiro das Comunidades e conhecido pela sua ação junto daquele orgão informativo do governo.
O que diz a Lista B?
A Lista B encabeçada por Márcia Sousa diz que:
“Há que dar a conhecer aos portugueses espalhados pelo mundo, neste caso específico aos aqui radicados, que o país não os abandona e que apesar da distância, o governo português continua com um olhar sobre a comunidade portuguesa, as suas necessidades, as suas competências e aposta nos portugueses para um maior desenvolvimento das suas capacidades para elevarem o nome de Portugal além-fronteiras, através da promoção económica, sociocultural e linguística”.
E adianta
“O Conselho das Comunidades Portuguesas é um orgão consultivo e tem como objetivo emitir pareceres, apreciar questões, produzir informações, formular propostas e recomendações junto dos membros do Governo responsáveis pela área da emigração”.
Mas Márcia Sousa não está só neste grandioso projeto de apoio à nossa comunidade:
“Integrei um número de conselheiros que reúne pessoas com experiências diversas e conhecimentos variados. Assim sendo, formulamos um equilíbrio entre o saber fazer com os nossos membros que já deram prova da sua competência e os novos membros com a força e vigor de uma metade que impulsiona e promove o que é considerado como realmente importante e relevante”, sublinha, para acrescentar:
“Sendo o Conselho um orgão consultivo darei o meu tempo e a minha disponibilidade para assuntos que dizem respeito à comunidade e de uma forma tomar a responsabilidade de ser observadora implicada e avançar em defesa do que é meu e nosso. Encabeçar um projeto que implica a responsabilidade de estar atenta à comunidade e a tudo o que implica os cidadãos portugueses e lusodescendentes, estando disponível para acolher a comunidade e ser a porta-voz desta mesma junto das entidades portuguesas governamentais”.
Novas gerações como a grande aposta da continuidade da nossa presença nos EUA
Diz Márcia Sousa:
“Pretendemos apostar nas novas gerações, incutir-lhe o gosto e a vontade de trabalharem por um bem comum, tendo como alicerce o saber e o conhecimento dos que são responsáveis por tudo o que a comunidades portuguesa já conseguiu até hoje. Prevalecemos pelo apoio e investimento na promoção da nossa cultura, tradições, costumes e língua portuguesa, de forma que as novas gerações continuem a desfrutar do que nos identifica enquanto comunidade e povo”.
Associativismo como base da nossa presença nos EUA
“Apoiamos a rede de associações portuguesas que no seu vasto leque de atividades trabalham para veicular a comunidade em interação com a sociedade que nos inserimos nesta área da Nova Inglaterra”.
Ponte de ligação entre as comunidades a rede diplomática e consular
“Somos a ponte de ligação entre os portugueses, luso-descendentes e a rede diplomática e consular. Queremos dar voz à comunidade, tanto nas suas necessidades como exaltar o trabalho conseguido em prol de uma elevação da nossa comunidade e do nome de Portugal”.
E Márcia Sousa concluiu realçando a sua e de todos os componentes da lista, reconhecida atividade junto da comunidade
“Será um compromisso para o qual nos sentimos vocacionados, tendo em conta os nossos percursos profissionais, desempenho de cargos políticos, promotores da língua portuguesa, membros ativos de diversas associações e festividades”.
VOTE LISTA B
Pela defesa dos interesses da comunidade portuguesa da Nova Inglaterra
A vontade, empenho e disponibilidade associadas ao conhecimento e experiência dos candidatos
Aposta nas novas gerações na defesa, na promoção da Língua e Cultura Portuguesas
Apoio ao associativismo
Colaboração com a rede diplomática e consular nos Estados Unidos
MESAS DE VOTO
CONSULADO-GERAL DE PORTUGAL EM BOSTON
31 St. James Ave. Suite 350, Boston, Ma. 02116, USA.
CONSULADO DE PORTUGAL EM NEW BEDFORD
628 Pleasant St #204, New Bedford, Ma 02740
CONSULADO DE PORTUGAL EM PROVIDENCE
56 Pine Street, (Hanley Building – 6th Floor), Providence, RI 02903
Paulo Martins é candidato pela Lista A
Candidato-me ao Conselho das Comunidades Portuguesas pela segunda vez, após oito anos como conselheiro, porque sinto que ainda há muito trabalho a fazer pelas comunidades portuguesas, em especial nas comunidades da Nova Inglaterra.
Este também é o espírito de um grande grupo de Conselheiros que se estão a re candidatar, porque as comunidades necessitam de ter mais visibilidade, quer em Portugal, quer nos países de acolhimento, e também necessitam de ter mais apoios por parte do governo de Portugal. Por isso, sentimos que este trabalho precisa de ter continuidade e que não o podemos deixar a meio.
Candidato-me porque acredito no potencial das comunidades, que são uma mais valia para Portugal, tendo ainda muito para dar ao nosso país. Neste momento as comunidades portuguesas tem um potencial económico de grande projeção, pois estão bem integradas nos países de acolhimento, onde divulgam os nossos produtos e as nossas tradições, promovem turismo e o investimento em Portugal, e mantêm a proximidade às nossas raizes.
Acredito também na valorização das comunidades, pela sua capacidade de organização, quer através do movimento associativo, quer através da organização de grandes eventos, que tanto nos orgulham, e que já marcam o roteiro cultural de algumas cidades da Nova Inglaterra, tendo as associações um papel fundamental para a nossa afirmação étnica.
As minhas prioridades para o próximo mandato são as de dar continuidade às politicas relacionadas para as comunidades, que sempre tenho defendido e que consistem num:
- Maior envolvimento cívico e politico por parte das comunidades, defendendo a implementação do voto eletrónico descentralizado, não deixando de parte a possibilidade de se continuar a poder votar, quer presencialmente, quer por correspondência.
- Melhoramento dos serviços consulares, atendimento consular sem listas de espera, contratação de novos funcionários, reforço salarial dos funcionários adequado ao custo de vida das cidades Norte Americanas, criação de um “Call Center” para os Estados Unidos e Canadá, e a redução do tempo de espera para registos de nascimento e pedidos de nacionalidade.
- Continuação do desenvolvimento do ensino do português nos EUA e Canadá, sendo importante continuar a apoiar a rede de coordenação do ensino de Português, quer na atualização salarial dos coordenadores, leitores e professores, quer na assinatura de protocolos com a rede integrada, e no apoio às escolas comunitárias.
- Simplificação do apoio ao movimento associativo, desburocratizando o sistema do pedido de apoios financeiros. Maior envolvimento dos jovens e mulheres nos quadros diretivos das associações, e a promoção de ações de formação para os novos dirigentes e gestores culturais comunitários.
- Proposta de um plano estratégico de formação de técnicos de serviço social bi-lingual para apoiar tecnicamente iniciativas comunitárias de apoio à terceira idade.
- Criação de legislação que permita o apoio financeiro aos órgãos de comunicação social das comunidades, por parte da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, assim como o intercâmbio e ações de formação para profissionais de comunicação social.
- Plano coordenado para o desenvolvimento da marca Portugal e o aumento da exportação de produtos portugueses para a América do Norte. Assim como o apoio ao investimento da diáspora em Portugal.
Estou confiante que a “Lista A - Comunidade Com Futuro na Nova Inglaterra” a qual
integra conhecidos lideres comunitários vai trabalhar em beneficio das comunidades que representamos.
Agradeço todo o apoio da comunidade que possa votar nos Consulados de Boston, New Bedford e Providence nas eleições de Domingo, dia 26 de Novembro.
