IPMA - iniciativa que merece todo o nosso apoio

 

... E lá fomos sábado à noite assistir à festa de lançamento do programa para 2024 dos International Portuguese Music Awards (IPMA), que teve palco desta vez o átrio da emblemática sala do Providence Performing Arts Center (PPAC).
Trata-se, em nossa opinião, de uma das mais válidas iniciativas surgidas nos últimos anos no universo artístico comunitário luso dos EUA e que merece, por isso, todo o apoio não apenas do nosso tecido empresarial, comunicação social como de toda a comunidade lusófona, porque quando se aposta na qualidade há público, o que tem acontecido ao longo dos últimos onze anos do certame.
Tem-se apostado em grandes nomes da música lusófona, nomeadamente o saudoso Roberto Leal, Marco Paulo, Pedro Abrunhosa, Delfins, João Pedro Pais, Xutos e Pontapés, Paulo Gonzo, Lucenzo, Olavo Bilac, Daniela Mercury, Marisa Liz, Diogo Piçarra, Áurea, Toy, Nuno Bettencourt e outros grandes nomes, mas também sublinhe-se nos diversos elencos artísticos prestigiados nomes da música da diáspora: Cremilda Medina, Jorge Ferreira, Marc Dennis, Maurício Morais, Arlindo Andrade, Chico Ávila, Tony Gouveia, Michelle Madeira, Sandro G, Catarina Avelar, Faith e muitos outros que têm igualmente contribuído para o sucesso das diversas edições.
Mas a ideia fulcral da criação dos IPMA é sem  dúvida divulgar e promover os artistas da diáspora lusa e respetivos trabalhos discográficos, onde prolifera qualidade e talento que devem continuar a ser aproveitados e neste aspeto, esta iniciativa agora sob a responsabilidade de Zack Xavier, David Saraiva e Manuel Costa, tem sido um instrumento fundamental para uma maior visibilidade e também um elo de ligação entre os vários artistas e comunidades lusófonas da diáspora.
Claro que há sempre a crítica (que deve ser construtiva) no que se refere a este ou àquele pormenor mas quem está lá “dentro no campo” sujeita-se a tudo, embora o importante seja continuar a trabalhar e a apostar na qualidade, porque esta comunidade merece e esta juventude lusodescendente o exige. Tendo isso em conta, é de louvar o espírito de consistência e resiliência do trio responsável pelos IPMA e sua numerosa equipa de apoio.
A iniciativa já conquistou prestígio e cimentou o seu espaço não apenas na América do Norte, como também em Portugal e em praticamente toda a diáspora lusa, de tal forma, que o público tem comparecido independentemente de quem faz parte do elenco artístico em cada edição, como bem referiu, na sua apresentação do passado sábado, João Gonçalves. Uma produção desta envergadura e desta qualidade tem de continuar a fazer parte do calendário comunitário destas paragens!
Bem hajam, Zack, David e Manuel.