
O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, está nos Estados Unidos para estar presente nas cerimónias fúnebres do antigo presidente norte-americano Jimmy Carter, e Prémio Nobel da Paz (2002), que morreu dia 29 de dezembro, aos 100 anos, em Plains, na Georgia.
Marcelo Rebelo de Sousa representará o Estado português no funeral do antigo presidente que se realiza em Washington, DC dia 9 de janeiro, data que foi também declarada pelo presidente Joe Biden como dia de luto nacional.
O serviço fúnebre de Estado será realizado a 9 de janeiro na catedral nacional de Washington, DC e o corpo do ex-presidente regressará depois ao estado da Georgia, onde nasceu, para um enterro privado, apenas com família e amigos.
Numa nota divulgada na página oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que enviou ao seu homólogo dos Estados Unidos, Joe Biden, “uma mensagem de sentidas condolências” e destacou “os esforços incansáveis de Jimmy Carter na promoção dos direitos humanos e da paz na cena internacional, temas a que dedicou parte significativa da sua vida após a conclusão da sua presidência e nos anos finais da sua vida” e invocou o “apoio simbólico de Jimmy Carter, e da sua administração, à consolidação democrática em Portugal”.
O presidente Carter visitou Lisboa, Portugal, dia 26 de junho de 1980, a convite do presidente António Ramalho Eanes. A visita, que durou cerca de seis horas, proporcionou encontros entre os dois presidentes e entre o presidente Carter e o primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro.
De acordo com uma declaração conjunta emitida no final da visita de Estado, o presidente Carter registou com satisfação as estreitas relações entre os EUA e Portugal, baseadas em laços de amizade de longa data, no compromisso comum com os valores democráticos e na parceria na Aliança da NATO.
Em particular, o presidente Carter elogiou os esforços de Portugal para reforçar os laços com África, especialmente com os Estados africanos lusófonos, e todos concordaram que seria útil intensificar as consultas EUA-Portugal sobre as formas como ambos os países podem trabalhar para uma maior paz, liberdade e prosperidade”, segundo a declaração conjunta.
