
Se bem que não seja grande crente em tratamentos nutricionais como solução para problemas de saúde graves, parece-me que vale a pena passar esta informção, que não penso ser tipo “banha da cobra”:
Ao que parece, a curcumina, ingrediente do habitual caril (indiano), é uma substância anti-inflamatória, que pode ter bom efeito em contrariar o que se pensa hoje ser o mecanismo responsável pela demência de Alzheimer’s.
Um estudo da Universidade da Califórnia (Los Angeles) indicou que a memória e concentração melhorou significativamente em adultos com idades entre 51 e 84 que consumiram 90 mg de curcumina duas vezes ao dia durante 18 meses. Estes resultados foram confirmados por “PET scans”, que também indicaram uma melhoria geral da saúde do cérebro. Isto não quer dizer que alguém tem que comer caril todos os dias, pois os sujeitos do estudo da UCLA tomaram um suplemento absorvível de Tetracurmin, provavelmente mais eficaz que um prato de caril. Dito isto, a Índia tem incidências relativas de Alzheimer’s muito inferiores aos Estados Unidos.
Quem sabe?
Outro estudo interessante foi o resultado do efeito de cacau escuro (em pó) misturado no café. Este estudo foi publicado na revista Nature Neuroscience em que os sujeitos do teste tomaram 900 miligramas de cacau escuro em pó com o café diariamente durante 3 meses.
Ao que parece os flavinoides do cacau melhoraram o funcionamento cerebral, pois sexagenários realizaram vários testes com a mesma capacidade dos com metade desta idade. Além disso até pode tornar o seu café mais saboroso.
Em contrário, os fabricantes do Prevagen, um suplemento dietético para o cérebro derivado das alforrecas (ou “aguas-vivas”) e bastante anunciado na TV, estão a ser processados pelo estado de Nova Iorque por fazerem afirmações fraudulentas, além disso possivelmente causar efeitos secundários e interações nefastas com medicamentos.
Não siga os anúncios, informe-se com o seu médico, enfermeiro, ou farmacêutico.
Haja saúde!
